O espaço público é cada vez mais cercado por interesses privados, que expulsam os pobres das áreas de vivência comunitária e cerceiam os poucos espaços de lazer da população. Mesmo entre os grupos menos vulnerabilizados, é possível perceber que espaços públicos de bem-viver estão ficando mais escassos nas cidades.
Mas é em lugares como as feiras, as praças, os parques e até mesmo as praias, que alguns querem privatizar, que se fortalecem os laços de comunidade e se desenvolve o sentimento de pertencimento ao lugar onde se vive. Esses locais não são meramente áreas físicas, mas pontos de encontro, lazer, troca cultural e de expressão artística e comunitária, além de humanizarem as relações sociais e o convívio coletivo.
Além disso, as feiras da cidade são espaços onde pequenos produtores, artesãos e trabalhadoras locais têm a oportunidade de comercializar seus produtos diretamente com a população, fomentando a economia local e gerando trabalho e renda para uma parcela da população, possibilitando o desenvolvimento autônomo da cidade.
Defendemos políticas públicas que promovam o bem-viver da população, fortaleçam os laços sociais e promovam interações entre diferentes grupos da sociedade, valorizando a diversidade cultural e estimulando a geração de renda através do comércio justo, ecologicamente responsável.
Nossas propostas são:
- Ocupação de ruas, praças e espaços comunitários com atividades culturais periódicas, incentivando a produção local;
- Incentivar e fortalecer feiras de pequenos agricultores, produtores orgânicos e agroecológicos, especialmente nas áreas públicas, como parques, praças e terrenos;
- Efetivação da lei que garante a realização de Hortas Urbanas em terrenos ociosos;
- Investimento, manutenção e ampliação de praças e parques públicos, principalmente em bairros periféricos;
- Apoiar as feiras de Economia Solidária e a criação de espaços permanentes de comercialização.
Em 6 de outubro, vote por uma Santos Solidária, Popular e Feminista, vote Débora Camilo, 50500!
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